Califórnia encara incêndio mais destrutivo da história; Trump culpa "má gestão"

Ao menos nove pessoas morreram, 35 estão desaparecidas e 200 mil foram obrigadas a deixar suas casas devido aos incêndios florestais que atingem o sul e o norte da Califórnia desde quinta-feira (8) e seguem ativos neste sábado (10). De acordo com o departamento responsável pela prevenção e contenção de incêndios nas florestas do estado, esses já são os incidentes mais destrutivos da história, com mais de 7 mil casas e prédios comerciais consumidos pelo fogo.
Os incêndios consomem três grandes áreas (Hill, Camp e Woolsey) e, de acordo com os bombeiros e autoridades que atuam no combate às chamas, o fogo segue avançando e já atinge outros condados do estado da Califórnia.
O vice-governador Gavin Newsom declarou estado de emergência para os condados de Los Angeles, Ventura e Butte, e pediu assistência imediata da Casa Branca para prestar atendimento às vítimas e pessoas diretamente afetadas pelos incêndios.
O presidente americano, Donald Trump, manifestou-se pelo Twitter para lamentar os incêndios e ao mesmo tempo 'ameaçar' as autoridades locais. "Não há o que justifique esses grandes, mortais e despendiosos incêndios, a não ser o fato de que a gestão florestal é muito ruim", escreveu.
"Bilhões de dólares são repassados a cada ano, com tantas vidas perdidas, tudo por causa da má gestão grosseira das florestas. Consertem isso agora, ou não terão mais repasses federais", completou Trump, que está em Paris, onde terá encontro com o presidente francês, Emmanuel Macron.
O vice-governador, por outro lado, fez questão de destacar que a proporção do incêndio faz com que ele esteja fora do controle de "qualquer governo local". "As circunstâncias destes incêndios, devido à sua magnitude, estão ou estarão provavelmente fora do controle dos serviços, pessoal, equipamento e instalações de qualquer governo local e exigem forças combinadas e ajuda mútua."
Ao atingir a região de Malibu, os incêndios florestais na Califórnia fizeram também com que vários artistas que possuem residência na região fossem obrigados a sair de casa às pressas. Entraram para esse ról a cantora Lady Gaga, a socialite Kim Kardashian, o ator Martin Sheen, e a cantora e atriz Cher, dentre outros.
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